Impressionante como ás vezes fechamos os olhos pra não ver certas verdades.
Somos criados e educados para alcançar sempre o sucesso, devemos ser sempre os melhores...
Mas não somos preparados para reagir caso isso não aconteça.
Muita coisa se perde no meio do caminho e acabamos por construir sonhos e ilusões de uma realidade que não existe.
Quando amamos somos atacados pela cegueira do amor;
Um dia horrível se torna um dia lindo, os feios se tornam bonitos e o pior... fantasiamos que nosso amor é correspondido.
Sempre que colocamos nossa auto-estima na mãos de alguém, é inevitável.
Se há ilusão, logo depois vem a desilusão... são duas palavras que não se separam.
Deixamos de nos amar para amar outra pessoa, nos doar por completo.
O amor não precisa necessariamente ser correspondido para existir, ele acontece e nos faz bem... quando dado e recebido na medida certa.
Quando nos damos conta que a realidade não era aquela que imaginávamos aí vem o chão.
O véu cai de nossos olhos e conseguimos ver tudo,
Vem o arrependimento, a auto-flagelação, o ódio por si mesmo e pelo outro.
O sofrimento necessário para nosso crescimento, deixar o rio de lágrimas esvaziar
E estar pronto pra outra.
Paramos pra refletir sobre tudo, remoemos, nos perdoamos...
É um período muito vulnerável, choramos com a novela das 20h, com filmes de drama, choramos no espelho, choramos no chuveiro (kkkkkkkkkkkkk).
A calmaria sempre vem depois da tempestade.
A terapia do amor próprio nos ajuda a nos amar mais, a nos conhecer melhor.
Nos ensina a deixar o jardim florido para que as borboletas venham por conta própria.
Depois a gente lembra e ri tanto, e percebe que enquanto vivo estaremos sujeitos a passar por isso quantas vezes for preciso.
E é assim que a vida vai nos ensinando.
Temos que ser abertos para absorver esses aprendizados.
No final só resta viver.
